sexta-feira, 20 de abril de 2012

A Lagarta e o João Gaspar

A LAGARTA E O JOÃO GASPAR


Era uma vez uma lagarta,
Uma lagarta esforçada.
Andava e lagartava…
Lagartava e andava…
Mas nunca chegava,
Só se cansava…

A lagarta andava…
A seguir parava…
Agora descansava,
Logo recomeçava…

E o João Gaspar,
De rabito no ar,
Espiava a lagarta
Sem desanimar!...

Chamava, a Mãe,
Para almoçar,
Nem respondia
O Joáo Gaspar!

Tão concentrado,
Sem pestanejar,
Encantado
Com o lagartar!...

Tanto espiou
Que se cansou,
De mansinho
Adormeceu… e sonhou:

Estava à mesa,
A almoçar…
E a seu lado
A lagarta… a conversar!

De garfo e faca,
Com correcção,
Comia e bebia
E cortava o pão!

E sorria…
Toda contente,
Limpava a boca
E dava ao dente…

E o João Gaspar
Comia também,
E entusiasmado,
Chamava a Mãe:

Vem ver
A lagarta a comer!
…Bateu as palmas,
E acordou sem querer.

Os olhos abriu,
Que desilusão!
A lagarta fugiu…
E ele… no chão!

OMeu Cavalo Bolacha Maria

O MEU CAVALO “BOLACHA MARIA”

Eu gosto tanto do meu cavalo...
Do meu cavalo “Bolacha Maria”.

Corro com ele noite e dia,
Sem descanso e sem parar,
Sempre a andar... e a sonhar...

Corremos nas pradarias,
Mas também no meu quintal,
Basta-me fechar os olhos, e ver
O meu cavalo a correr...

Corre tanto como o vento,
O vento da imaginação,
Leva-o longe o pensamento,
Voa com o meu coração!

O cavalo é o meu segredo,
Ninguém mo pode tirar
Já não sei o que é ter medo:
Nem de monstros ao luar,
Nem foguetes a estoirar!

Meu querido“Bolacha Maria”
Queria nunca te perder,
És a minha companhia
Aconteça o que acontecer...