PARA O ANTÓNIO
Era uma vez um menino
Que não sabia contar...
Grande e bela cabecinha,
Tinha tanto que pensar...
Era vê-la a rodopiar...
Um, dois, cinco, sete,
Treze, vinte, trinta e
sete...
Que coisa desengraçada!
Não tem vida, nem tem nada...
P’ra que me hei-de eu
ralar?...
Vestiram-se os números de
gente,
Pensou-se uma história
bonita,
Ficou o menino tão
contente...
Que à noite, nesse dia
Já todos os números sabia!
O “pequeno da Avóinha”
Com as graças que Deus lhe
deu,
Por este mundo a cirandar...
Amou, viveu e sofreu,
A todos procurou ajudar...
Fez-se homem. Pensa bem,
Mas a criança que era
Continua a ser também,
A árvore vem da semente,
O Filho é sempre da Mãe!...
Serra
da Amoreira, Outubro de 2007
Um beijo
muito grande da
Avóinha Sãozinha
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